Resenha: Eu me chamo Antônio

Hoje estou aqui para falar dos guardanapos de Pedro Gabriel.

Eu me chamo Antônio é uma narrativa que transita por todas as fases de um relacionamento amoroso: com um estilo simples e acessível, mas nem sempre óbvio, o leitor acompanha os encontros e desencontros de Antônio. Percebe-se uma irreverência no tom de versos e trocadilhos como: “Invista nos amores à primeira vista”. Outras emoções são apresentadas de forma singela, quando há uma separação, por exemplo: “Você, distante, diz tanto sobre mim”. Enquanto a angústia, sentimento que faz parte da instabilidade de qualquer casal, também é citada no livro: “Na dança do amor: dor pra cá, dor pra lá”. Antônio é um personagem sensível e verossímil, talvez seja por isso que os leitores cultivem a dúvida sobre até onde vai a linha tênue que separa a realidade da ficção.

Título Original: Eu me chamo Antônio
Autor: Pedro Gabriel
Número de páginas: 192
Editora: Intrínseca
Sinopse: http://www.intrinseca.com.br
Nota:



Sim, você leu certo, eu disse guardanapos.
Conheci o trabalho do autor antes mesmo do lançamento do livro.
Os famosos guardanapos poéticos têm feito sucesso nas redes sociais há um bom tempo.
Estava no Instagram e, por acaso, encontrei a conta do Eu me chamo Antônio. Logo de primeira notei o quanto talentoso o cara é. Afinal, fazer poesia não é para qualquer um, e com a autenticidade que ele faz então...
Quando soube do lançamento do livro, corri para a livraria (literalmente).
Esse é o tipo de livro perfeito de se abrir quando você está se sentindo para baixo. Poesia, pelo menos para mim, é sempre o melhor remédio.
No caso dessa resenha, eu ficar falando pouco adiantará. Vejam um pouco do trabalho do Pedro e tirem suas próprias conclusões.






Pedro tem o curioso hábito de escrever poemas em guardanapos do Café Lamas (um bar do Rio de Janeiro) e deixá-los sobre a mesa de pessoas com as quais queria interagir. Assinando sempre como ''Eu me chamo Antônio''.



Aviso-lhes logo os efeitos pós-Eu me chamo Antônio:
Você vai acabar lendo-o em um dia. Mas não vai guardá-lo na estante. Deixará em algum lugar próximo à sua cama, e sempre que se sentir sozinho vai abrir em uma página qualquer e se sentir bem. Esse livro vai virar o seu xodó, e emprestá-lo para alguém será doloroso. Mas não seja egoísta, pode ter alguém por aí precisando de poesia.


  Não deixem de seguir a conta do autor no Instagram



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